Na live desta quinta-feira, 16, Jair Bolsonaro teve um novo surto antivacina e ameaçou divulgar os nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacina da Pfizer para crianças de 5 anos a 11 anos.
A resolução, que foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, é assinada pelo gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) da Anvisa, Gustavo Mendes.
Ainda na transmissão, Bolsonaro falou que pediu a lista de forma “extra-oficial” para que “todos tomem conhecimento” dos servidores responsáveis pela aprovação.
“Não sei se são diretores e o presidente que chegaram a essa conclusão ou o tal do corpo técnico. Mas seja qual for, você tem direito a saber o nome das pessoas que aprovaram a vacina a partir de 5 anos para seu filho. E você decida se essa vacina se compensa ou não”, afirmou.
Em seguida, o inquilino do Planalto insistiu na tese falsa de que a vacina é experimental. Vale lembrar que todos os imunizantes aplicados no Brasil foram testadas e aprovados em pesquisas que confirmaram a eficácia e segurança.
“A vacina chegou, experimental. Da nossa parte foi voluntária, ninguém obrigou ninguém a tomar, a responsabilidade é de cada um. Mas agora mexe com as crianças. Quem é repsonsável é você, pai. Eu tenho uma filha de 11 anos e vou estudar com a minha esposa para ver qual a decisão qeu nós vamos tomar”.
Na decisão, a Anvisa destacou que devem ser aplicadas duas doses num intervalo de apenas 21 dias. Até o momento, a vacina da Pfizer é a única aprovada para crianças. Com isso, não deverá ter intercambialidade de imunizantes, isto é, mistura de doses.
Horas depois da decisão da Anvisa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a vacinação das crianças de 5 a 11 anos só deve começar em 2022.
Valeriana
17/12/2021 - 09h06
As vacinas sao esperimentais, feitas de pressa para tampar o buraco e vacinar as crianças é inutil.