Nesta terça-feira, 14, o governador do Maranhão e ex-juiz Flávio Dino (PSB) disse durante entrevista ao programa Fórum Onze e Meia que no seu tempo um juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não sairia nem de casa, ou seja, não seria pré-candidato à Presidência.
“No meu tempo, um juiz declarado suspeito pelo Supremo não sairia nem de casa. Ainda mais se candidatar a presidente da República. Eu acho um pouco suspeito a partir de condenações graves, de sentenças graves. Eu considero que esses casos desses desvios éticos, atestados pelo Supremo, descredenciam o Moro a ocupar esse lugar”, disse.
Logicamente que o governador estava se referindo ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) que lançou seu nome na disputa presidencial. Dino também apontou as dificuldades da chamada terceira via.
“A dita terceira via tem duas dificuldades hoje. Uma é a fragmentação e a outra é uma falta de identidade nítida. Não há coluna vertebral que sustente isso. Tem muita torcida pelo Moro, uma coisa meio esquisita”
Assista a entrevista completa!
Tiago Silva
14/12/2021 - 22h04
Incrível como o ex-Juiz politiqueiro do Moro e o seu ajudante politiqueiro do Dallagnols ex-MPF conseguem tanta impunidade para não responderem por todas as ilegalidades que cometeram.
Pela régua da politicagem do Marreco…. Tanto Moro como Dalagnol já estariam condenados mesmo sem as inúmeras provas de suas ilegalidades.
Kleiton
14/12/2021 - 20h39
Esses comunistoides gostam mesmo de mandar os outros ficar em casa…
EdsonLuiz.
14/12/2021 - 19h58
O que é ser um juiz suspeito?
Melhor: o que significa um juiz ser declarado suspeito?
A cultura do senso comum sempre dá a determinado conceito o sentido que percebe imediatamente em alguma palavra ou termo. Dessa prática de associar um conceito ao que um termo sugere de imediato alguns manipuladores se prevalecem para fazer valer o significado que eles querem ou preferem atribuir, desde que o significado que ele quer fazer prevalecer o beneficie ou que prejudique alguém que ele quer atingir, tirando assim proveito do senso comum, sendo que nem sempre o conceito tem o significado que ele se esforça para fixar.
Vou usar um conceito que muita gente manipuladora usou para atingir outra que queriam sangrar: o conceito de Crime de Responsabilidade.
Crime de Responsabilidade pode abarcar coisas de consequências diversas. Esse crime sempre tem consequências prejudiciais a pessoas ou a toda a sociedade, mas quase sempre nåo tem o caráter de trama urdida para prejudicar, como se fosse uma conspiração para atingir criminosamente a sociedade ou alguém, como se um ser pestilento estivesse tramando um sinistro e salivando com as consequências.
Pois bem! No episœdio de impeachment da presidenta Dilma Roussef aconteceu esse uso leviano e conveniente de um conceito. No caso de Dilma, o conceito de Crime de Responsabilidade foi tratado para que Dilma ficasse associada no imaginário popular ao sentido que a palavra ‘crime’ tem ao senso comum. Ao senso comum a palavra ‘crime’ é associada a assassinato, a roubo, a assalto. Ao senso comum, a palavra crime associada a dinheiro também ė imediatamente associada a roubo.
E assim, muita gente conveniente e leviana fez valer para Dilma o conceito de ‘LADRA’, e o conceito de ladra nåo cabe em um milímetro a Dilma Roussef, que pode ter cometido muitos erros administrativos, políticos e de gestão, mas nenhum desses erros de Dilma podem ser associados a uma trama macabra contra ninguėm. Muitos erros de Dilma foram muito graves em suas consequências, chegando mesmo a configurar falsificaçåo de orçamento, cometido por sua geståo, não diretamente por ela, mas sobre os quais, sendo ela a presidenta, recaia, como recaiu, a responsabilidade.
Mas os Crimes de Responsabilidade de Dilma não fazem dela uma criminosa no sentido que quiseram associá-la. Quem fez prevalecer esse sentido distorcido do conceito de Crime de Responsabilidade contra Dilma o fez por leviandade e eu penso que, criminoso nesse sentido que quiseram atribuir a Dilma, quem foi criminoso mesmo nesse sentido foi quem distorceu os fatos
em uma trama para macular a pessoa da presidenta.
Cabia a Dilma pagar pelas consequências dos seus atos, mas não cabia nem cabe a Dilma o carimbo de criminosa no sentido que esse termo tem para o senso comum.
No caso do conceito de parcialidade que ė atribuído ao ex-juiz Sėrgio Moro se
dá a mesma leviandade que se deu com Dilma, de buscar fixar o sentido que o senso comum atribui ao termo.
Juiz Parcial, como definido juridicamente, ė um juiz cuja decisão que vier a tomar ou que já tenha tomado não guarda a certeza absoluta de imparcialidade acima de qualquer dúvida.
O juiz, em suas decisões, pode ou poderá contaminar essas decisões com aspectos que retirem a imparcialidade dos seus atos. Mas a declaraçåo de parcialidade não ė uma conclusão de mérito de que ele efetivamente agiu de forma imparcial.
A possibilidade de não ter havido imparcialidade acima de qualquer dúvida exige, por segurança jurídica, que as medidas decisórios de um juiz sejam refeitas por outro juiz, mas a declaração de suspeição não é uma condenação e muito menos uma declaração de que o juiz foi imparcial, embora seja isso que pareça de forma imediata e os convenientes e levianos se prevaleçam do senso comum para carimbar o ex-juiz, querendo atribuir-lhe desonestidade, do mesmo modo que fizeram contra Dilma, que desonesta, qualquer pessoa sėria sabe, Dilma não é!
Cabia mesmo declarar a suspeição, uma vez que o ex-juiz logo depois aceitou ser ministro de alguém que pode ter se beneficiado de seus atos. Mas, como o próprio termo suspeito, que aqui corretamente em seu significado direto diz: SUSPEITO não ė certeza de que tenha feito. Por segurança jurídica, declara-se a parcialidade.
Fazem muita má política usando esses artifícios retóricos. Essa leviandade ė péssima para o exercício da política! Essa leviandade ė antipolítica!
Alexandre Neres
14/12/2021 - 16h22
Quem vos fala é o juiz que ficou no primeiro lugar geral do mesmo concurso que o marreco prestou, mas devido à vocação política largou a magistratura pela porta da frente.
Kleiton
14/12/2021 - 15h55
Assim disse o cachorro obeso de um pluricondenado por corrupção e lavagem de dinheiro…