Em quase 20 anos que o Banco Central não promovia um choque de juros tão forte na economia brasileira. O desemprego junto com a inflação tem deixado o país na beira da recessão e sem perspectiva de melhora enquanto o Governo Bolsonaro estiver no comando do país.
Nos próximos dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) da entidade deve se reunir e anunciar mais um aumento de 1,5% na taxa Selic, que pode chegar no acumulado de 9,25% em 2021.
De março a novembro, o aumento soma 7,25 pontos percentual. Se confirmada esse último aumento, será a sétima alta da taxa Selic neste ciclo monetário.
O Banco Central só adotou decisões semelhantes durante o fim da governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) quando no final de 2022 a instituição interveio com choque de juros e o aumento de 7,5% na Selic em apenas três meses.
Com informações do Estadão.