Na madrugada desta sexta-feira, 3, o governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) afirmou que o ex-presidente Lula e o PT são “imprescindíveis” para a formação da frente ampla para derrotado Jair Bolsonaro (PL) em 2022, mas não o suficiente.
Na “Conversa com Bial” nesta madrugada (3), Dino lembrou que no Brasil as eleições sempre são decididas pela formação de frentes amplas e que isso é necessário para vencer a disputa e governar na sequência.
Questionado sobre Lula, o socialista falou que está “otimista” e que o ex-presidente vai vencer o pleito presidencial por seu favoritismo, experiência e as alianças. Na sua avaliação, Lula tem pegada “aliancista”, em contraste com Jair Bolsonaro, que “divide, é extremista e destrói as instituições”.
Já sobre sua troca de partido, saindo do PC do B para o PSB, Flávio Dino detalhou que a pretensão do partido é formar “uma espécie de confluência de várias vertentes para termos uma esquerda moderna, transformadora, forte e capaz de atrair outros setores sociais.”
Assista a entrevista clicando aqui.
EdsonLuiz.
11/12/2021 - 16h38
Djair Nascimento,
(minha resposta a você fica aqui por não ter aberto no espaço certo, como resposta ao seu comentário)
Talvez, quase certamente, eu e você concordaremos em várias coisas, caso não deixarmos nossas diferenças virarem intolerância. Mas sobre a posição de Dino sobre a sucessão em 2022 nœs não concordaremos.
Claro que eu admiro o Dino político, do que conheço dele, e admiro o Marcelo Freixo também em muitas coisas.
Mas, sobre o Freixo, a minha opinião é que ele só saiu do PSOL para viabilizar o que eles estão chamando de “frente”, e nisso está o interesse de Lula e do PT, mas não estão os interesses dos outros possíveis aliados, como força política.
Para mim, a saída de Freixo prejudicou o PSOL e não ajudou o Freixo a ampliar os apoios a sua candidatura ao governo do Rio. Para mim, a candidatura ao governo do Rio, devido à realidade carioca e a contaminação que essa realidade cria no país, com o Rio servindo de base de operação para o sistema e mecanismo por trás de bolsonaro, torna a disputa no Rio tão importante quanto a disputa nacional, e o Freixo, para mim, era o nome mais preparado para liderar esse processo. Mas Freixo estreitou as possibilidades quando vinculou seu projeto a Lula como fato consumado. Lula ė para lulistas, mas Lula não é para nenhum outro brasileiro; do mesmo modo que bolsonaro é para bolsonaristas, mas Bolsonaro não ė para nenhum outro brasileiro.
Precisamos sim, compor forças, a despeito de diferenças, para retirar o Brasil do buraco em que foi sendo metido a partir de 2007, 2008, com erros na economia, esgarçanento da sociedade, ataques e enfraquecimento de atores e forças políticas por causas pouco nobres (embora travestidas de nobreza), culminaram com o fortalecimento de um mal que precisa ser superado.
Moro nåo ajuda. Eu posso atė ver algumas qualidades nele, mas ele estreita mais do que amplia. Lula nåo ajuda, pelo conträrio, Lula ė até desculpa para o mal se fortalecer (abstraindo de outros juįzos que eu tenha, de Lula também significar parte do mal). Bolsonaro não ajuda, e no caso de Bolsonaro, para quem conta, ele ė o prœprio mal.
Quanto a Ciro Gomes, eu nem sou cirista, como de resto não me apego a nada, a não ser à superação das ameaças que pairam. Ciro Gomes ė apenas uma opção que vejo, e que acho que nåo divide a ponto de atrapalhar. Por ora eu acho que Ciro Gomes ajuda, mas tem se movimentado de um modo que está estreitando forças. Se surgir um nome que agregue mais, e que ajude a evitar Lula, Bolsonaro e Moro, eu vou achar bom!
Tem a Simone Tebet, tem o Alessandro Vieira. Esses eu acho até melhor nome que Ciro para agregar, embora o Ciro seja uma tonelada mais bem preparado. Mas minha opçåo por Ciro Gomes ė por achar que ele pode juntar mais dos dois lados contra o populismos. Só confesso que nos ûltimos tempos tenho visto ele estreitar e não gosto. Com Sėrgio Moro, por exemplo, eu nåo vejo ele como solução de nada, mas não vou ser canalha com quem prestou um serviço que antes outros nunca tiveram coragem. E atė contra Bolsonaro, após corrigir o erro de ter aderido a ele, Moro mostrou coragem. Não vou atacar um cara desses enquanto deliquentes como Lula e bolsonaro estão por aí.
E, veja bem, para mim lulismo ė uma coisa e o PT, após revisar seus erros, ė outra coisa. O PT ė importante no processo de mudar este país. Muita gente de direita também é importante para isso.
Eduardo Santana
05/12/2021 - 00h45
“Eu tenho me decepcionado com você, Flávio Dino!”. Sério? Flávio Dino está preocupadíssimo…
EdsonLuiz.
03/12/2021 - 12h52
Já vai, Dino! O “amplo” com Lula, assim que Lula assume, cresce para Eunício, Valdemar, Temer, o PL, o Republicanos, o PP, os empresärios bons para a economia, que são os corruptos com Oderbrechts, Léo, Pinheiro, Ike Batista, Joerlei Friboi, etc.
E, infelizmente, parece que com a sua cumplicidade, Flávio Dino!
Você ė um quadro político muito preparado, poderia ser uma das opções para sanear o Brasil da mä política, mas… Eu tenho me decepcionado com você, Flávio Dino!
Djair Nascimento
04/12/2021 - 01h25
Qualquer movimento para destruir Bolsonaro é válido. Juntar nomes de respeito como Dino e Freixo em apoio à Lula é um primeiro passo. A impressão que dá ao ler seu comentário é que o ranço em relação à Lula fala mais alto. Parece coisa de cirista!
Seu comentário ficaria mais lógico se fosse:
“Já vai, Dino? Que bom! Porque o “amplo” com Bozo, assim que ele assumiu, virou para Roberto Jeferson, Ricardo Barros, Collor, o Podemos, o Republicanos, o PP, os empresärios bons para a economia, que são os corruptos como Prevent Senior, BTG Pactual, Malafaia, Valdomiro, etc.
E, infelizmente, com a cumplicidade do Congresso, do STF, da mídia tradicional, da Fiesp, da Faria Lima, dos milicos, das forças de segurança, dos evangélicos. Não é Flávio Dino!
Você ė um quadro político muito preparado, com certeza é uma das opções para sanear o Brasil da má política, mas…
Mas uma andorinha só não faz verão!
O que o Dino disse de mais interessante na entrevista com o Bial, e que todo brasileiro sensato e com o mínimo de senso crítico deveria entender é: O Lula e o PT são imprescindíveis mas não suficientes para derrotarem sozinhos essa praga que se abateu sobre nós, que é o governo Bolsonaro.