O general Santos Cruz deve se filiar ao Podemos, legenda que abriga Sérgio Moro, para tentar emplacar alguma candidatura em 2022. O partido prepara a filiação para esta quinta-feira, 25, em Brasília.
O primeiro plano do general é concorrer a uma vaga ano Senado seja pelo Distrito Federal ou pelo Rio de Janeiro.
Tanto Moro quanto Santos Cruz são ex-ministros do Governo Bolsonaro e os dois estão se destacando pelas críticas públicas a gestão federal. Recentemente, o general participou do evento de filiação de Moro ao Podemos e defendeu sua candidatura à Presidência da República em 2022.
O anúncio da filiação de Santos Cruz foi feito de forma indireta pelo senador e dono do Podemos, Álvaro Dias, ao lado do próprio Sérgio Moro.
Luiz
26/11/2021 - 13h13
No passado, esse tipo de adestramento do eleitor, insinuado pelo general, representou o confinamento das expectativas sociais, não dos interesses, às expectativas da classe média. Vemos, com Bolsonaro, o efeito deletério ocasionado pelo neoliberalismo sobre essas expectativas. De modo similar, o neoliberalismo é mais do que o seu famoso tripé da economia, aprofundando-se como crença política nas relações de troca. Não é difícil perceber uma regra de três, aonde o eleitor, num primeiro momento, deverá resultar como expressão da multiplicação do polo da relação de troca pela classe média distribuída pelo peso do tripé econômico. Num segundo momento, da relação inversamente proporcional entre classe média forte e moeda forte, já trabalhada pelos governos tucanos e petistas, e resultante no governo de Bolsonaro, de puro, não se extrairá outra coisa senão uma crença recorrente na economia de mercado. A solução de Moro para essa universalidade reificada será a lavajatista, já quanto ao Podemos, parece não aceitar que os tucanos começaram pelo fim.
Paulo
25/11/2021 - 19h46
Por que não deputado? Senado é mais difícil, obviamente…