Em novembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getúlio Vargas registrou queda de 1,4 ponto, indo 74,9 pontos, seu menor patamar desde abril deste ano quando se registrou 72,5 pontos.
De acordo com a FGV, a piora da confiança dos consumidores é reflexo da inflação elevada, juros mais altos e o aumento no endividamento das famílias.
Outro fator é que o Índice de Situação Atual (ISA) que aponta a percepção do consumidor sobre o momento caiu 2,1 pontos, indo a 66,9 pontos. Essa piora é resultado da deterioração da situação econômica local e das finanças da famílias.
Já o Índice de Expectativas (IE) que acompanha o sentimento do consumidor sobre os próximos meses também caiu, cerca de 1,0 ponto e indo a 81,4 pontos. Isso foi pressionado pelo indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar.
Vale lembrar que em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) disparou 10,67% em 12 meses, a taxa mais elevada desde janeiro de 2016 (+10,71%).
Mas ainda com esse cenário, o Banco Central patrocina um ciclo de aperto monetário que representa uma barreira para o crescimento econômico onde os juros elevados diminuem o fluxo de gastos. A taxa Selic está em 7,75% ao ano.
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