Em entrevista ao SBT, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, disse que correu o risco de vida em uma “queima de arquivo” que teria como objetivo responsabilizar Jair Bolsonaro.
“O pessoal queria me matar. Tem que ser bem enfatizado isso. Eu ia ser queima de arquivo para cair na conta do presidente, como aconteceu com o capitão Adriano”, disse.
O homem citado por Queiroz trata-se do miliciano Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, executado em fevereiro de 2020 numa suposta troca de tiros com a Polícia Militar da Bahia.
Queiroz é apontado como operador do esquema de peculato no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) quando o filho do presidente ocupava o cargo de deputado estadual. O ex-assessor é bastante ligado a família Bolsonaro.