O pré-candidato Sergio Moro (Podemos) fez questão de acompanhar de perto as prévias do PSDB. A briga entre Eduardo Leite, João Doria e Arthur Virgílio vai definir o candidato tucano ao Palácio do Planalto.
Contudo, vale lembrar que as prévias foram um fracasso. O aplicativo de votação criado exclusivamente para o partido apresentou uma série de falhas e apenas 4000 mil filiados conseguiram votar em um dos três nomes.
No PSDB, um pouco mais de 44000 filiados estavam aptos a participar do pleito. Mas a Executiva Nacional do partido decidiu adiar a votação e até o momento não foi agendada a nova data.
No caso de Moro, ele começou a olhar com mais atenção o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mais flexível e suscetível a fazer um acordo político. O gaúcho tem como seu principal articulador o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que pediu licença do Senado para trabalhar na campanha de Leite.
De acordo com a Folha, o ex-juiz enxerga Eduardo Leite como uma liderança política mais flexível em relação a se manter ou não na disputa pelo Planalto, o que facilitaria uma negociação para candidatura única da chamada terceira via.