Aproximação com Lula gera irritação entre aliados de Alckmin

Imagem: Fernanda Luz/ Divulgação

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin não terá vida fácil caso queira realmente tornar-se vice na chapa presidencial do ex-presidente Lula em 2022. Os rumores em torno deste assunto tem gerado insatisfação por parte de aliados do tucano.

O incômodo central se encontra nas fileiras dos dois partidos que podem abrigar Alckmin, o PSD e a União Brasil (fusão DEM-PSL). O ex-governador está de saída do PSDB por divergências com o grupo de João Doria, a ideia principal é que Alckmin se candidate ao governo de São Paulo por um dos dois partidos

Outro ponto levantado pelo grupo de Alckmin é que a aproximação com Lula possa ter repercussões eleitorais negativas caso ele dispute o Palácio dos Bandeirantes. Além disso, é inegável que a retirada de Alckmin da disputa local interessa tanto para Fernando Haddad (PT) quanto a Márcio França (PSB).

Contudo, o PSD de Gilberto Kassab já mandou o recado de que não terá candidato ao governo paulista se Alckmin aceitar ser vice de Lula. O comunicado atinge em cheio França e Haddad que “paqueram” a legenda para ter nas suas respectivas alianças. Em outras palavras, o PSD ficaria neutro em São Paulo e iria focar na candidatura de Rodrigo Pacheco (MG) ao Palácio do Planalto.

Vale lembrar que no caso de São Paulo, o PSD trabalha com uma perspectiva a sigla de formar a chapa entre Alckmin e França, que foi seu vice de 2015 a 2018 e assumiu o governo entre 2018 e 2019.

Com informações da Folha.

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