Nesta quarta-feira, 10, o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou que os procuradores da extinta Operação Lava Jato devolvam as verbas utilizadas nas viagens feitas por eles durante o âmbito da força-tarefa.
Recém exonerado do MPF, Deltan Dallagnol será incluso na lista para também devolver os recursos a União por ter liderado o modelo de trabalho dos seus colegas na Lava-Jato.
Além dele, terão que realizar a devolução dos valores os procuradores Antonio Carlos Welter, Carlos Fernando dos Santos Lima (R$ 361 mil em diárias e R$ 88 mil em passagens), Diogo Castor de Mattos (R$ 387 mil), Januário Paludo (R$ 391 mil em diárias e R$ 87 mil em passagens) e Orlando Martello Junior (R$ 461 mil em diárias e R$ 90 mil em passagens).
No despacho do ministro Bruno Dantas (TCU), os procuradores da extinta operação formularam “uma possibilidade de aumentar seus ganhos privados e favorecer agentes amigos, no âmbito da atividade funcional de combate à corrupção, admitindo-se como práticas naturais o patrimonialismo, a personalização e a pessoalidade das relações administrativas”.
Com informações da Folha.
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