Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 10, o ato de filiação do ex-juiz Sergio Moro ao Podemos no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília.
Durante seu discurso, o ex-juiz falou sobre sua decisão de ir trabalhar na consultoria Alvarez & Marsal, empresa sediada nos Estados Unidos e responsável pela massa falida da Odebrecht, empreiteira que faliu depois da Operação Lava Jato, coordenada pelo próprio Moro.
“Recebi um convite para trabalhar no exterior e aceitei. Eu acreditei que ficar longe por um tempo me ajudaria a refletir melhor sobre o Brasil. Estava cuidando de minha vida privada, distante dos olhos do público e da imprensa. Mas via com extrema preocupação o desdobrar dos fatos desde a minha saída do governo. Mesmo fora do País, nunca deixei o Brasil longe de meu coração”.
Como serviu ao Governo Bolsonaro como ministro da Justiça, ele tentou se justificar sobre o motivo de ter aceitado o convite.
“Quando aceitei o cargo, não o fiz por poder ou prestígio. Eu acreditava em uma missão. Queria combater a corrupção, mas, para isso, eu precisava do apoio do governo e esse apoio me foi negado. Quando vi meu trabalho boicotado e quando foi quebrada a promessa de que o governo combateria a corrupção, sem proteger quem quer que seja, continuar como ministro seria apenas uma farsa. Nunca renunciarei aos meus princípios e ao compromisso com o povo brasileiro. Nenhum cargo vale a sua alma”.
Em seguida, Moro tenta ressuscitar o discurso moralista que dominou durante os anos de chumbo da Lava Jato contra a classe política e a indústria nacional.
“Quase todo dia ouvimos notícias de criminosos sendo soltos, normalmente com base em formalismos ou argumentos que simplesmente não conseguimos entender. O que no fundo a gente entende é que criminosos poderosos estão escapando impunes de seus crimes e que a Lei não está valendo para todos. Fica aquela sensação amarga de que não existe lei, de que não existe Justiça. Como se a Petrobrás não tivesse sido saqueada, como se tudo o que foi feito não tivesse valido e como se não tivessem importância as manifestações de milhões de brasileiros contra a corrupção em 2015 e 2016”.
O evento abre alas para a pré-candidatura do ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro. Vale lembrar que no auge da Lava Jato, Moro negava que entraria para a política.
O núcleo do partido decidiu decorar o evento com faixas que destacam assuntos como segurança, educação, saúde, trabalho, sustentabilidade e o combate a fome.
Moro assinou a ficha de filiação do partido com a presença de lideranças políticas que apoiaram Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 como os deputados Joice Hasselman (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Luís Miranda (DEM-DF).
O general Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, e o empresário Paulo Marinho também marcaram presença. Moro chegou a convidar o governador de São Paulo, João Doria, mas o tucano comunicou que tinha agenda marcada e que por isso não poderia comparecer.
Paulo
10/11/2021 - 22h05
O discurso de Moro foi excelente. Aparentemente, ele fez algum curso de oratória e, talvez, como especulou alguém na imprensa, tratou-se com fonoaudióloga. Tudo isso é secundário. O importante é que ele representa uma esperança real de mudança como representou, a seu tempo, a Lava-Jato, tão injustiçada – eventuais excessos à parte, pois não se condena alguém pelo acessório, mas somente pelo principal. E o principal é que Moro condenou tanto o petismo quanto o bolsonarismo, prova inconteste de independência…Que venha Moro pra devolver a esperança ao povo brasileiro! Não que eu garanta meu voto nele, pois ainda quero saber mais a respeito de suas ideias…
Alexandre Neres
10/11/2021 - 16h23
O segundo maior partido nazista do mundo em termos de filiados era o do Brasil. Não precisa ser muito antenado para detectar que o grosso dos filiados estava no Sul do país.
Peguem os sobrenomes dos meliantes que formaram a nefasta República de Curitiba, uma orcrim especializada em estuprar o ordenamento legal e levar a cabo julgamentos stalinistas, instrumentalizando a Justiça para perseguir seus adversários políticos.
Depreende-se que todos ou grande parte dessa súcia veio da Europa para o Brasil, onde compunham o rebotalho da sociedade, obtiveram uma série de benesses que os próprios brasileiros não tiveram à época nem depois, e ainda se dão ao luxo de tachar os outros de preguiçosos e de vagabundos. Geraram um contingente imenso de desempregados, quebraram empresas nacionais competitivas e prestam vassalagem à gringa, haja vista a reverência de Serjo Morto ao ultraconservador Teddy Roosevelt, que pregava a política do grande porrete para a América Latina. Vai ser vira-lata assim no raio que o parta! Não por acaso estava nos Isteites administrando empresa que contribuiu sobremaneira para destruir.
Pelo menos agora essa malta vai fazer política no campo apropriado depois de demonizar o poder para se apoderar dele e do estrago que fizeram na nação nos deixando de legado Bolsonaro sob o pretexto de combater a corrupção. Afinal de contas, “temos pouco tempo”, né Delta, né Miguel? Pra defender pautas da extrema-direita como licença para matar da polícia mais assassina de todo o mundo, sobretudo tendo como vítima negros de 14 a 29 anos, acho Bolsonaro um candidato mais legítimo e sincero do que essa quadrilha provinciana e chinfrim.
Enfim, se quisermos que o nosso país ande pra frente sem reviravoltas, urge debatermos o “lixo branco” que está migrando para o Podemos. Yes, we can!
EdsonLuiz.
10/11/2021 - 16h14
O Brasil não precisa de Sėrgio Moro candidato a presidente!
Admiro o combate que o ex-juiz Sėrgio Moro travou contra a corrupçåo no Brasil. A corrupção quebra a alma de um povo. Como manter a chama da esperança e a confiança na justiça social, na liberdade, na democracia e em um futuro melhor em todo um povo que ė diariamente roubado? E roubado por aqueles que deveriam zelar pela coisa pública!
Se o mau exemplo começa pelo pai, começa na família, todo o grupo terá seus valores corrompidos. Claro que todos negarão, mas é certo que, se o mau exemplo vier da cúpula do poder, das forças armadas e dos partidos políticos, ninguém abaixo destes se sentirä forte para resistir à tentação Lde oportunidades fáceis.
Mas mesmo a centralidade da moralidade pública na construçåo de uma nação digna, íntegra e progressista não justifica incorrer em descumprimentos do rito legal para garantir o combate aos malfeitos. A força tarefa Lava-Jato, ao se deparar com um mar de lama fedido nos intestinos do poder, de värios partidos políticos, principalmente no PT, MDB, PP, PL, PSDB e Republicanos, partiu para o combate e, ao combater e não dispor de todas as armas legais necessárias, apelou para artifícios que não devia e não podia.
Não vou igualar os agentes da Lava-Jato com os marginais políticos, empresas e empresários envolvidos com a sordidez do roubo do dinheiro público em quantidades industriais, dinheiro que deveria servir à educação, à saúde, à segurança, ao investimento, e foi parar na mão dos Oderbrechts, dos Lėos Pinheiros, dos Ikes Batistas e Joerleis, da OAS, da JBS e de outras empresas falcatruas, com a corrupção, o conluio e a desonestidade servindo de parede para impedir o fortalecimento de empresas saudáveis no lugar desses arranjos macabros.
Quantas empresas sėrias deixaram o mercado por causa dessa corrupção toda? Quantos empregos deixaram de ser criados? Quanto desenvolvimento sustentävel perdemos?
E o Lula ainda exportou essa podridão para a Nicarágua, Cuba, Venezuela e outros paįses da América Latina; exportou essa podridão para Angola, para Moçambique e para outros países africanos. E essa gente covarde inverte os fatos e coloca na Lava-Jato a culpa do desemprego que eles criaram.
Nåo vou comparar os erros da Lava-Jato com o dessa gente macabra. Mas houve erros na Lava-Jato. Foram erros processuais, na ânsia de punir corruptos, mas houve erros e não pode. Ė essa gente, políticos e poder econômico, que detém o poder de fato, e erros rituais lhes serve de desculpas para não serem julgados e ficarem impunes. Arrisca ficarmos nos repetindo de uma presidência corrupta para outra!
Ainda ontem gente do judiciärio se valeu de um erro puramente processual para anular provas firmes contra o senador Flávio Bolsonaro, provas tão firmes quanto às que existem contra Lula, mas que a desculpa de erros processuais foram usadas para anular essas provas.
E tem gente que chama de trouxa quem fica indignado com essa proteção aos corruptos! Tem gente que chama de sórdido que denuncia essas manobras. Uns petistas né chamaram aqui de sórdido! Para eles, eu sou o sœrdudo, não os seus corruptos de estimação que não aceitam ser julgados pelas provas; querem ser julgados pelos ritos.
Mas, voltando a Sėrgio Moro e sua candidatura, eu não acho que ele deva ser candidato.
Lula, se ganhar, não tem a menor chance de governar, mesmo se renunciar ao uso de corrupção. Talvez que sem corrupção ė que ele nåo governe mesmo.
E qual força política saudável, das poucas do Congresso, irão apoiar Lula?
bolsonaro, se ganhar, tambėm nåo tem condições de governar com forças saudáveis. Forças saudáveis não lhe darão apoio, assim como não apoiarão Lula. bolsonaro terá que governar com PP e PL.
E o governo de Sėrgio Moro?
Sėrgio Moro investigou metade do Congresso e empresários.
Sérgio Moro condenou Lula e empurrou bolsonaro no rumo da condenaçåo.
Sėrgio Moro terä contra si todo o ódio de que são capazes e não economizam o petismo e o bolsonarismo.
O Brasil precisa ultrapassar esses ranços.
O Brasil não suportarä ficar preso ao passado. Lula e bolsonaro representam o atraso, a incompetēncia e o passado, mas Sėrgio Moro serä tratado com muito ódio por essas duas forças corruptas. Sėrgio Moro, com isso, tambėm reterá o Brasil no ódio que atrasa o Brasil!