Integrantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO) já estão montando um plano B para caso o plenário do STF decida vetar completamente a execução das emendas do chamado Orçamento Secreto.
De acordo com o Estadão, os deputados que fazem parte da CMO se articulam para usar as emendas da comissão em vez da emenda do relator, no caso o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).
Com isso, essas emendas seriam controladas pelos 39 colégios temáticos do Congresso Nacional. Neste caso, os recursos são coletivos e sendo assim não seria possível identificar o autor de uma PEC, por exemplo.
Isso refletiria até mesmo na compra de máquinas que seria atribuída a todo os membros da comissão e não a um parlamentar específico.
No final da semana passada, a ministra Rosa Weber (STF) suspendeu por liminar a execução das emendas do Orçamento Paralelo e levou o caso ao Plenário da Suprema Corte. Até o momento, o placa virtual está em 4 a 0, favorável a relatoria de Weber.
Paulo
09/11/2021 - 21h52
Eles querem dinheiro e não se deterão…A criatividade parlamentar é imensa, com as bençãos dos bolsonaristas…Resta a nós, contribuintes, pagar a conta…