Mais de 30 gestores pedem exoneração do Inep

O governo de Jair Bolsonaro tem provocado um verdadeiro desmonte na educação brasileira. Às vésperas da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) cerca de 32 gestores da autarquia vinculada ao Ministério da Educação pediram exoneração.

O presidente da Inep, Danilo Dupas, lidera um processo de sucateamento da estrutura e promovendo uma série de saídas de gestores técnicos de suas funções.

Já os pedidos de exoneração começaram nesta segunda, 8, com 12 nomes mas a quantidade de gestores insatisfeitos está sendo atualizado ao longo do dia, com mais pedidos de exoneração.

Além disso, os servidores do Inep acusam, em comunicado, Danilo Dupas de assédio moral e incompetência.

“O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e os Censos da Educação Básica e da Educação Superior estão em risco, em razão das decisões estratégicas que estão sendo adotadas no âmbito da Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)”.

Entre os servidores que pediram para sair da autarquia estão o coordenador-geral de exames para certificação do Inep, Eduardo Carvalho, e o coordenador-geral de logística da aplicação, Hélio Junio Rocha Morais.

Com informações do Metrópoles.

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