A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber deu um prazo de 24 horas para que o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) explique a celeridade pouco usual da Casa durante a votação que resultou na aprovação em 1° turno da PEC dos Precatórios. A votação foi na noite da última quarta, 3, e foi aprovada com 312 votos “sim”.
No despacho, Weber ordena que “às autoridades impetradas, a fim de, querendo, prestem as informações que reputarem pertinentes, antes do exame do pedido de medida liminar”, levando em consideração a “alta relevância do tema”.
Rosa Weber e outros ministros da Suprema Corte também estão na cola do presidente da Câmara devido a liberação de emendas do relator pertencentes ao chamado “orçamento secreto”.
Na prática, são acordos informais que permitem a presidência da Casa liberar verbas bilionárias para que os deputados possam votar favorável as propostas encaminhadas pelo Governo. Weber atendeu ações protocoladas pelo PSOL na Suprema Corte que questiona a legalidade e a lisura das atitudes de Lira.