Matteo Salvini, líder partido da ultradireita italiana Liga Norte, encontrou-se com Jair Bolsonaro para participar de uma homenagem aos 467 pracinhas brasileiros que foram mortos em combate durante a Segunda Guerra Mundial.
A partir de 1942, o então presidente Getúlio Vargas enviou as tropas brasileiras, conhecidas também como expedicionários, para lutar contra os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Ao todo, cerca de 20.573 soldados brasileiros estiveram na Itália lutando contra o fascismo de Mussolini.
Depois da execução dos hinos nacionais, Bolsonaro colocou uma coroa de flores no monumento. Em seguida, um pastor evangélico fez um breve discurso. Já o padre Dom Piero Sabadini celebrou uma missa e depositou as bençãos no memorial.
De acordo com a Folha, Dom Tardelli que celebrava tradicionalmente a missa em homenagem aos pracinhas desta vez negou sua ida por ser “contrário a instrumentalização da celebração”. Com isso, Salvini teve que substituí-lo as pressas.
Já outras pessoas da paróquia San Rocco disseram em off que os líderes religiosos não concordam com as cenas do encontro entre Bolsonaro e Salvini. Eles também enxergam Bolsonaro como um ditador.
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