O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) ingressar uma notícia-crime para pedir abertura de um inquérito para investigar o suposto esquema de rachadinha no gabinete do senador e presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Na semana passada, a Veja publicou uma reportagem sobre a possível fraude no gabinete do demista. Com salários entre R$ 4.000 a R$ 14.000 por mês, a revista alega que Alcolumbre faturou R$ 2 milhões com o suposto esquema.
“Ainda que se deva evitar o julgamento precipitado e prevalecendo o princípio da presunção de inocência, ante a vigência do inciso LVII do artigo 5º da Carta da República, é indispensável a imediata apuração dos fatos narrados”, afirma Vieira na notícia-crime.
Na reportagem, seis mulheres afirmaram que foram nomeadas no gabinete de Alcolumbre e que recebiam em troca apenas uma pequena parte dos salários.
Ainda segundo a Veja, essas mulheres tinham conta bancária, mas entregavam o cartão e a senha para um suposto braço direito de Alcolumbre. Elas também dizem que além dos salários, o gabinete do senador também ficava com benefícios e verbas rescisórias.
“O senador me disse assim: ‘Eu te ajudo e você me ajuda’. Estava desempregada. Meu salário era mais de R$ 14.000, mas topei receber apenas R$ 1.350. A única orientação era para que eu não dissesse para ninguém que tinha sido contratada no Senado”, disse a diarista Marina Ramos Brito dos Santos.
Com informações do Estadão Conteúdo.