Em meio ao desastre do Governo Bolsonaro, o banco Itaú teve que revisar as suas projeções macroeconômicas para o Brasil. Devido as incertezas na economia e a falta de preparo do Governo Federal em manejar a questão fiscal do país a resultante será as taxas de juros mais altas que consequentemente vai impactar as atividades econômicas.
“Notícias sobre o aumento dos gastos fiscais aumentaram as dúvidas sobre o futuro do arcabouço fiscal no Brasil, que desde 2016 tem sido baseado em um teto de gastos ajustável. Embora a discussão sobre dominância fiscal pareça exagerada no momento, é verdade que, sem uma âncora fiscal crível, a tarefa do Banco Central de manter a inflação na meta se torna mais difícil”, diz o banco.
Entre os analistas econômicos, as taxas de juros mais altas devem resultar numa atividade econômica ainda mais fraca. Por isso, a instituição prevê uma queda moderada de 0,5% do PIB brasileiro em 2022. A nova projeção vai contra a última previsão de um “crescimento” de 0,5% no ano que vem.
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve aumentar novamente a taxa Selic em 1,5 ponto percentual, indo assim para 7,75% ao ano. Em dezembro, haverá um outro aumento seguido de 1,5 ponto na reunião de dezembro e encerra o ano com duas altas adicionais de 1,0 ponto, chegando a 11,25% ao ano.