Com a entrada de Rodrigo Pacheco ao PSD e o anúncio de filiação de Sérgio Moro ao Podemos para o dia 10 de novembro, o campo da chamada “terceira via” já tem 11 nomes para disputar o Palácio do Planalto em 2022. Todos que estão inseridos neste segmento tendem a se mostrar como alternativa a polarização entre o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro.
Mas antes das movimentações de Pacheco e Moro, o PSDB por exemplo está prestes a se decidir – pelas prévias – sobre o nome que vai representar o partido nas eleições presidenciais. Os tucanos estão com três nomes na mesa, os governadores Eduardo Leite (RS), João Doria (SP) e também o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. No mercado financeiro e dentro do partido, o nome de Leite tem conquistado apoio majoritário.
Pelo PSL, José Luiz Datena foi apontado como pré-candidato natural do partido, mas devido a fusão da legenda de Luciano Bivar com o DEM de ACM Neto, o rumo do apresentador está incerto e teve que voltar suas pretensões políticas para a estaca zero. É o mesmo caso do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, filiado ao DEM.
Já em outros dois partidos, Cidadania e MDB, os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS) entraram no radar eleitoral, mas ambos enfrentam dificuldades tanto de competitividade eleitoral quanto as divisões internas dentro de suas próprias legendas.
No PDT, Ciro Gomes é pré-candidato desde o dia seguinte da vitória de Jair Bolsonaro em 2018 e atualmente ocupa o lugar de “ponta” nesse campo alternativo. Por fim, o Partido Novo também cogita lançar seu pupilo, o cientista político Luiz Felipe d’Ávila (Novo), na disputa presidencial.