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Editorial do El País afirma que “o tempo deu razão a Lula”

O jornal El País, um dos principais veículos de mídia da Espanha, publicou nesta quinta-feira, 21, um editorial sobre as vitórias judiciais e a situação política do ex-presidente Lula (PT). El País destacou que o petista estava correto quando alegava sua inocência e se dizia vítima de um lawfare orquestrado pela Operação Lava Jato liderada por Sergio […]

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O jornal El País, um dos principais veículos de mídia da Espanha, publicou nesta quinta-feira, 21, um editorial sobre as vitórias judiciais e a situação política do ex-presidente Lula (PT).

El País destacou que o petista estava correto quando alegava sua inocência e se dizia vítima de um lawfare orquestrado pela Operação Lava Jato liderada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

“O tempo está dando razão a Lula em dois aspectos: ele sempre proclamou sua inocência e sua confiança na Justiça brasileira. E sempre se considerou vítima de perseguição judicial no âmbito da Operação Lava Jato, investigação de lavagem de dinheiro que acabou revelando subornos da Petrobras em quatro países. Especificamente, Lula denunciou ser uma presa para o juiz Moro, cuja atuação parcial foi demonstrada por seus pares”, destacou o jornal.

Após abordar as vitórias de Lula na justiça, o editorial fala sobre o favoritismo do mesmo para o próximo pleito presidencial, mas pondera que o ex-presidente terá necessidade de “forjar uma aliança ampla” para conquistar apoio necessário e converter sua liderança nas pesquisas em voto.

“O líder do PT lidera as urnas com facilidade, mas é improvável que os votos da esquerda sozinhos consigam derrotar o ultradireitista Bolsonaro. Muitos brasileiros se arrependeram de ter votado no militar aposentado, mas isso não implica em disposição de apoiar o Partido dos Trabalhadores dentro de um ano, embora o ódio a Lula e a seu partido perca força à medida que avança o antibolsonarismo. Lula, que ao longo de sua carreira tem se mostrado um bom estrategista, terá que agir com precisão para construir uma coalizão que dilua a rejeição que ainda desperta e reúna forças suficientes para transformar a presidência do populista de extrema direita Jair Bolsonaro em um pesadelo passageiro”.

Leia a íntegra do editorial clicando aqui.

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Comentários

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Virgílio

23/10/2021 - 09h34

Acredita nisso quem é trouxa.

Júlio

22/10/2021 - 19h53

Farsa foram as anulações das condenações do Lula. Isso sim é que foi orquestrado.

Paulo

22/10/2021 - 19h49

E segue a narrativa, aqui e ali, agarrada a veículos de imprensa esquerdistas, no mundo, que a acolhem e passam pra frente…”No pasarán”!

Marco Vitis

22/10/2021 - 18h54

Moro e Dalagnol cometeram crimes e devem ser julgados e, pensou eu, condenados à prisão.
Tenho clareza de que a farsa do Triplex do Guarujá nunca foi uma propina que Lula receberia.
De modo análogo, não creio que todas as benfeitorias no sítio de Atibaia tenham sido propina.
Porém, há dois fatos inegáveis:
(1) no caso do sítio há uma evidente imoralidade, uma frouxidão Ética de Lula. Um Presidente íntegro jamais aceitaria benfeitorias milhardárias em um imóvel, feitas gratuita e generosamente por uma empresa que presta serviços ao governo federal.
(2) Lula usou a corrupção como ferramenta de governabilidade. Pior: corrupção com dinheiro público.

Eduardo Santana

22/10/2021 - 15h44

Lula e toda a sua família (esposa, filhos, irmãos, sobrinho) tiveram, por anos, suas vidas devassadas e reviradas ao avesso pelos Ministério Públicos Federal e estadual (SP), Polícia Federal, Receita Federal, COAF; foram quebrados sigilos bancário, telefônico, telemático e fiscal. Não se encontrou malas de dinheiro, contas no exterior, imóveis, nenhum centavo de origem ilícita, nada, absolutamente nada de irregular. Provas? Quais provas, cara-pálida? Se as tem, apresente-as!

Paulo

21/10/2021 - 23h50

El País, mais um jornal de esquerda enaltecendo Lula e signatários…Até quando sobreviverão essas narrativas?

Alexandre Neres

21/10/2021 - 23h18

Antes de tudo, faz-se mister deixar claro que não houve durante a Lava Jato cobertura jornalística, tampouco investigativa, de sorte que a chamada imprensa profissional foi mera correia de transmissão do que emanava da cosmopolita Curitiba.

O que costuma ser chamado capciosamente de “questão processual” é a suspeição do juiz, uma das mais graves nulidades processuais. E que, no caso de Sergio Morto, decorreu da produção ilegal de provas para processar e condenar um cidadão. A suspeição, a propósito, tem repercussão no processo, mas não pode ser considerada uma “questão processual”: justamente por ocorrer fora dele e por motivos estranhos à lide.

O fato é que o ex-presidente Lula não teve um julgamento imparcial, como é dever do Estado garantir a todo cidadão. Ao contrário, sofreu um massacre, foi vítima de uma grande armação, tratado como inimigo político, julgado e condenado injustamente, afastado da vida pública, preso durante 580 dias. Um escândalo que envergonha nossa democracia. Os leigos deveriam compreender que a concepção de que o processo é forma, em contraposição à substância, é ultrapassada e arcaica. Só por meio do devido processo legal, em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa, é que qualquer cidadão pode ser julgado e condenado se for o caso, tendo a sua disposição todas as garantias fundamentais, inclusive a de que o julgador mantenha equidistância em relação às partes, senão as provas não serão válidas e não podem ser consideradas, conforme no caso vertente por terem sido produzidas por um magistrado parcial, em consonância com a decisão transitada em julgado prolatada pela Suprema Corte. Nesse sentido, “rasgar as provas” é a única opção plausível, sob pena de malferir o estado democrático de direito.

Declarar suspeito um juiz, anulando todos os atos por ele produzidos é, sem sombra e acima de qualquer dúvida e para qualquer corrente jurídica, a prova da inocência de um condenado.

Stalingrado

21/10/2021 - 17h22

Até hoje tem as viúvas da LavaJato gritando contra Lula e o PT. Podem ficar certos de que Lula Magno será eleito presidente do Brasil em 2021 pois com farsas não conseguirão tirá-lo da disputa mais uma vez.

EdsonLuiz.

21/10/2021 - 16h21

Redação,

Eu concordo com anulação das decisões condenatœrias anteriores. Se havia dûvidas quanto ao cumprimento de ritos processuais, eu acho justo para com o réu providenciar outro processo em que nåo fique dúvidas. Vocēs concordam com isso, claro!

Mas eu tambėm acho que, saneado o processo, tem que haver um novo julgamento das provas. Eu acho que as provas devem ser julgados no mėrito. Rasgar as provas é injusto com o país! Vocēs também concordam com isso?

Só a anulaçåo das condenações anteriores é justo com o rėu!
Só um novo julgamento ė justo com o rėu!

Só não rasgando as provas ė justo com a sociedade e o país!
Só o julgamento das provas é justo com o país e seu povo!

Saulo

21/10/2021 - 15h17

O aparelhamento do STF com os companheiros deu seus frutos.

Ronei

21/10/2021 - 15h00

Lula não ganhou nada foram manobras políticas do STF e nada mais.

Brincar com a inteligência alheia é um tiro no pé.


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