Menu

Renan tira acusações de genocídio e homicídio contra Bolsonaro

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu retirar as acusações de genocídio contra povos indígenas e honicidio contra Jair Bolsonaro. A retirada desses pontos foi anunciada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), após reunião dos membros do G7 na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). “O genocídio não havia consenso, […]

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Foto: Agência Senado

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu retirar as acusações de genocídio contra povos indígenas e honicidio contra Jair Bolsonaro. A retirada desses pontos foi anunciada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), após reunião dos membros do G7 na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

“O genocídio não havia consenso, nem entre senadores nem entre juristas”, declarou Aziz.

Horas depois, o próprio Renan sinalizou que iria retirar essas acusações do relatório que será lido nesta quarta-feira, 20. O crime de genocídio era um dos pontos que gerou divergência entre o relator e os membros do G7.

“Nós chegamos ao entendimento que o crime de homicídio não seria caracterizado em função do crime de epidemia e o de genocídio foi substituído pelo crime contra a humanidade”, disse Renan.

Mas apesar desta decisão, Bolsonaro continuará sendo indiciado por crime contra a humanidade. Renan afirmou que essa acusação será enviada para o Tribunal Penal Internacional.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que será incluso no relatório uma segunda tipificação de crime contra a humanidade praticada por Bolsonaro. “Nós optamos pelo crime de epidemia com resultado morte que eleva a pena do responsável por esse crime de 20 a 30 anos”, afirmou Randolfe.

O relator também deve retirar a acusação contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) por advocacia administrativa no episódio da reunião da Precisa Medicamentos com o BNDES. Contudo, deve manter os outros dois filhos de Bolsonaro, Carlos e Eduardo, pelos crimes de disseminação de fake news, tipificada no crime de incitação ao crime.

Outra figura que também deve ser enquadrada no relatório é o general Braga Netto, atual ministro da Defesa. Ex-titular da Casa Civil, o militar era responsável pela coordenação das ações de combate a Covid-19, mas será incluído no relatório pelo crime de epidemia culposa com resultado morte.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes