Nesta segunda-feira, 18, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, por 6 votos a 5, demitir o procurador Diogo Castor de Mattos que foi um dos membros da extinta Operação Lava Jato em Curitiba. Ele pagou por um outdoor em defesa da operação que ficou conhecida por atropelar as normas jurídicas, produzir nulidades e pela parcialidade nos julgamentos.
O plenário do CNMP entendeu que Castor cometeu ato de improbidade administrativa e a infração impõe a pena de demissão. Com a decisão, o procurador-geral da República, Augusto Aras, deve indicar um procurador para ajuizar a ação de perda de cargo.
A decisão da entidade aconteceu no momento em que se debate a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda a composição do órgão para compartilhar o poder do colegiado com o Congresso Nacional.
O procurador foi estagiário de Deltan Dallagnol, um dos cabeças da Lava Jato de Curitiba, e não deixar de ostentar sinais de enriquecimento e ascensão social. De acordo com o jornalista Joaquim de Carvalho, Castor chegou a preencher uma ficha em que pede para ser aceito no Iate Clube de Caiobá, entidade que reúne a elite do Paraná.
Paulo
19/10/2021 - 22h09
Mas você deseja jogar o bebê fora junto com a água suja? É isso mesmo, Henrique?
Salun Brito
19/10/2021 - 17h28
Coisa estranha.
O dito procurador era estagiário do Dallagnol e depois vira procurador no mesmo órgão.
É bem estranho isso.
henrique de oliveira
19/10/2021 - 12h45
No emu entender , apoiar a lava jato é fazer apologia ao crime.