Depois de ser tranquilizado com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski (STF) de rejeitar uma ação que pedia a obrigatoriedade da sabatina de André Mendonça, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem dito nos corredores de Brasília que pretende segurar a análise do ex-AGU até 2023.
Desafeto público de Mendonça, o presidente da CCJ age para que a indicação de Jair Bolsonaro perca a validade. Nos bastidores, Alcolumbre trabalha para inviabilizar Mendonça e emplacar outros nomes como o do próprio presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para a vaga deixada por Marco Aurélio Mello na Suprema Corte.
Na prática, o demista usa como referência o caso de Merrick Garland que foi para a Suprema Corte dos EUA, em 2016, pelo então presidente Barack Obama. Naquele período, a Casa era controlada por republicanos que se recusaram a realizar a audiência de confirmação da indicação do presidente.
Com informações da CNN Brasil.