Nesta sexta-feira, 8, Jair Bolsonaro foi vaiado por um grupo de manifestações durante seu discurso na primeira Feira do Niobio em Campinas (SP). Eles gritavam “Fora, Bolsonaro” e foram retirados do evento.
“Não vamos nos rebaixar ao nível deles não. Eu sairei daqui imediatamente se ela me responder quanto é 7 vezes 8. Raiz quadrada de quatro? Saio agora daqui”, ironizou Bolsonaro.
Após as vaias, ele continuou seu discurso e disse que não poderia fazer nada para baixar o preço do combustível. Sua afirmação foi feita horas depois da Petrobras anunciar de mais de 7% no valor da gasolina e do gás de cozinha nas refinarias.
“Reclamam no Brasil aumento de preço de mantimentos, combustível, ninguém faz isso porque quer. Eu não tenho poder sobre a Petrobras. Eu não vou na canetada congelar o preço do combustível, muitos querem. Nós já tivemos uma experiência de congelamento no passado”, disse.
Nelson
10/10/2021 - 21h55
O que é isso, meu caro. Estás querendo aliviar a barra do Bozo? Se o governo corrupto, golpista e entreguista de MiShell Temer tomou a decisão, POLÍTICA, de adotar a tal PPI, Bolsonaro poderia ter também tomado uma decisão, POLÍTICA, de acabar com ela. Mas, vamos discutir um pouco mais a questão.
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Por que Temer tomou tal decisão, POLÍTICA, e Bolsonaro se esquivou de derrubá-la? Ora, porque ambos são meros paus-mandados do centro de poder mundial, o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos – chamado por muitos de Estado Profundo – planejador, arquiteto, gestor do golpe de Estado de 2016.
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O golpe nada teve a ver com a corrupção nos governos do PT. O golpe foi desfechado para acabar a proposta, bem tímida, bem meia-boca, de projeto nacional de desenvolvimento implantado desde o primeiro governo de Lula.
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Foi apenas mais um de tantos golpes dados pelos EUA em inúmeros países, que tiveram o objetivo de acabar com a tentativa de diversos povos de seguirem um caminho autônomo, independente, soberano.
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Obedecendo ao roteiro imposto pelo golpe, Temer tomou a decisão de PRIVATIZAR o petróleo. Ou seja, a receita gerada na exploração dessa imensa riqueza de que o país passou a dispor em 2006 com o Pré-Sal, deveria ser carreada, o máximo possível, para os cofres de acionistas privados, a imensa maioria deles estrangeiros.
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Entreguista, Temer não admite que o legítimo dono do petróleo e das demais riquezas existentes no território brasileiro é o povo brasileiro e que a receita gerada na exploração das mesmas deveria ser revertida para garantir o direito inalienável de cada brasileira e cada brasileiro a uma vida digna.
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Conforme o linguista e filósofo estadunidense, Noam Chomsky, os documentos internos dos governos de seu país se referem às riquezas existentes nos outros países como “as nossas [deles] riquezas”. Podemos afirmar que Temer, Bolsonaro, FHC e tantos outros entreguistas abjetos compactuam dessa visão dos yankees.
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Na verdade, Bolsonaro só recebeu apoio na eleição, porque o Sistema de Poder que citei acima sabia que todo o amor pelo Brasil que ele alegava ter não passava de um patriotismo de araque.
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O Sistema sabia que ele daria continuidade à entrega das nossas riquezas (privatizações) acelerada por Temer e, também, ao desmantelamento do país, objetivo principal do golpe de Estado de 2016.
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A troca na presidência da Petrobras feita por Bolsonaro foi apenas uma manobra diversionista destinada a ludibriar incautos e desavisados. Tanto isso é verdadeiro que a PPI seguiu sendo praticada e os sucessivos e abusivos aumentos nos preços do gás de cozinha e combustíveis não cessaram.
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Há cerca de um mês, a diretoria entreguista da Petrobras anunciou que vai pagar nada menos de R$ 31,6 bilhões em dividendos neste semestre, até dezembro. Desse total, R$ 11,6 bilhões irão para o governo federal e pouco menos que o dobro, R$ 20 bilhões para acionistas privados.
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Resumo da tragédia. 200 milhões de brasileiros são obrigados a pagar cada vez mais caro os combustíveis – o empresariado nacional vê seus custos aumentarem mais e mais – para que os acionistas privados da Petrobras, em sua maioria estrangeiros, possam se esbaldar em lucros.
Nelson
10/10/2021 - 22h09
O texto acima é uma réplica ao comentário do Paulo, abaixo, publicado no dia de ontem.
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Aproveito para agregar que há um outro enorme absurdo sendo praticado no nosso país relativamente ao petróleo além do que descrevi nessa réplica. Me refiro à absurda MP do Trilhão.
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Além de pagarmos preços abusivos pelos combustíveis, para garantir gordos lucros aos acionistas privados da Petrobras, é sempre bom repetir isso, estamos, desde o início de 2018, concedendo cerca de R$ 50 bilhões por ano em isenções de impostos a petroleiras estrangeiras por conta da chamada MP do Trilhão.
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“BRASILEIRO É TÃO BONZINHO”
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Essa grande mamata dessas empresas estrangeiras está prevista para se estender até 2040. “Brasileiro é tão bonzinho” era um bordão usado por Kate Lira em um programa de humor da TV brasileira.
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Os acionistas privados da Petrobras e os donos e acionistas dessas petroleiras privadas agraciadas pela MP do Trilhão devem repetir o bordão muito mais vezes que a humorista.
Kleiton
09/10/2021 - 22h26
E só ficar em casa “sientificamente” que o vírus vai embora.
Já se viram cagadas na história da humanidade e essa do “loquidaum” vai ficar na história como uma das melhorea.
Efrem Ventura
09/10/2021 - 20h49
Defunto político
EdsonLuiz.
09/10/2021 - 18h07
Eu também convoco vocês a uma grande vaia em bolsonaro – só os que quiserem.
Eu acho que todo populista, seja populista de direita, seja populista de esquerda, merece ganhar pelo menos uma vaia por dia. Por isso convoco essa vaia em bolsonaro.
Não estou falando de vaiar alguém por questões que envolvem apenas sua vida pessoal. Também não estou falando de vaiar alguém por perseguição porque a pessoa tem divergências comigo e eu morro de raiva e quero vaiar a pessoa porque ela me critica. As divergências são para serem apontadas e discutidas; se houver ofensas existe o caminho de processar na justiça, não o da vaia ou da ameaça física. Quem me critica não está “me dando motivo” e não está “procurando”. Quem me critica está apenas me criticando e a mim cabe responder suas críticas ou, se me sentir ofendido, processar a pessoa na justiça. Outra atitude diferente de discutir ou processar, como vaiar ou achincalhar quem me critica, é coisa de jagunços político. Tem muito jagunço político na extrema-esquerda, na extrema-direita e entre populistas, principalmente entre populistas autoritários. Mas nœs não somos nem jagunços políticos, nem moleques políticos, não é?
Não estou falando de vaia como linchamento ou como vingança.
Estou falando de vaiar a prática política sempre venal dos populistas. De qualquer populista!
Agora, vamos à vaia a jair bolsonaro: um, dois, três e …………
Hoot! Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu…!
Paulo
09/10/2021 - 12h09
De fato, a responsabilidade maior é do Vampirão, que promoveu a privatização branca da Petrobrás. O Estado já não apita preço, e o povo, que nunca apitou, menos ainda…A culpa do Capetão foi a de ter, de forma voluntariosa e espetaculosa, trocado o presidente falastrão da estatal por um general banana que só se verga (como todos, aliás, que servem a esse Governo)…