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Na Alemanha, social-democratas iniciam conversas de sondagem com verdes e liberais

Por Deutsche Welle Partido de centro-esquerda expressou confiança em negociações para formação de uma coalizão de governo sucedendo Angela Merkel, após eleição inconclusiva. O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) iniciou suas primeiras conversas com os verdes e liberais nesta quinta-feira (07/10), manifestando confiança de que as três legendas poderão eventualmente formar um governo de coalizão […]

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Por Deutsche Welle

Partido de centro-esquerda expressou confiança em negociações para formação de uma coalizão de governo sucedendo Angela Merkel, após eleição inconclusiva.

O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) iniciou suas primeiras conversas com os verdes e liberais nesta quinta-feira (07/10), manifestando confiança de que as três legendas poderão eventualmente formar um governo de coalizão após  uma eleição nacional inconclusiva.

Na quarta-feira, o Partido Verde e o Partido Liberal Democrático (FDP) concordaram em participar de conversas com o SPD, de centro-esquerda, que na votação de 26 de setembro derrotou por pouco os conservadores atualmente no governo, mas sem obter uma maioria clara.

Ao contrário de outros países em que um chefe de Estado convida partidos a negociar a formação de um governo, na Alemanha cabe às próprias siglas buscarem parceiros para governar.

O colíder do SPD Norbert Walter-Borjans disse que as três vão tentar sanar suas diferenças, “uma por uma”, visando formar uma chamada coalizão “semáforo”, em referência às cores das legendas.

“Não queremos falar uns dos outros. Queremos falar uns com os outros”, disse Walter-Borjans ao chegar para as negociações. “Tenho a intuição de que temos convicções comuns, que queremos levar o país adiante.”

Corrida pelas alianças

No pleito de setembro, o Partido Social-Democrata conseguiu 25,7% dos votos, enquanto a União Democrata Cristã, da atual chanceler federal Angela Merkel, obteve 24,1%.

Como nenhum dos dois partidos assegurou mais da metade das cadeiras no Parlamento alemão, abriu-se uma fase de negociação para a formação de coalizões governamentais, com o SPD e a CDU disputando entre si quem seria capaz de fechar alianças com os partidos Verde e Liberal-Democrático, que terminaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente,

Quem conseguir fechar um acordo com esses dois partidos ao mesmo tempo poderá liderar o próximo governo alemão após a partida de Angela Merkel.

Embora o SPD, que teve como candidato Olaf Scholz, atual ministro das Finanças e vice-chanceler federal, esteja numa posição mais confortável para negociar a formação de uma coalizão, a CDU ainda tem alguma chance de ser bem-sucedida.

No entanto, os maus resultados no pleito provocaram tensões internas na CDU, e várias figuras influentes pediram para que o candidato da sigla, Armin Laschet, que internamente nunca foi uma unanimidade, abandonasse a liderança partidária. Os cerca de 24% obtidos pela CDU foram o pior resultado de sua história num pleito federal.

Laschet fora? Alarme falso

Nesta quinta-feira, parte da imprensa alemã chegou a cravar que Laschet pretendia renunciar à liderança da CDU, algo que poderia ter efeito de diminuir ainda mais as chances de o político vir a suceder Merkel, que deixará a chefia de governo após 16 anos. 

A CDU chegou a anunciar que Laschet faria um pronunciamento no começo da noite, o que alimentou ainda mais as especulações. No entanto, ele se agarra por enquanto ao posto de líder da CDU e expressou desejo de que seu partido lidere uma coalizão de governo com verdes e liberais, uma costura “Jamaica”, em referência à bandeira do país caribenho, cujas cores são as mesmas das três siglas combinadas.

Laschet acabou usando o pronunciamento para se defender, declarando que uma possível coalizão governamental com liberais e verdes não fracassará por sua causa: “Não se trata da pessoa de Armin Laschet, se trata do país. Aposto na ‘Jamaica’, é a aliança da modernização”, insistiu.

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Comentários

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Paulo

09/10/2021 - 12h29

A única Instituição até hoje unida, na Alemanha, está sob séria ameaça de rachar. Vide, a propósito, o Sínodo atual, que caminha para um cisma, com a insistência herética de alguns presbíteros em abençoar casais gays…


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