Nesta quarta-feira, 6, Jair Bolsonaro enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) onde se “oferece” para prestar depoimento no inquérito que investiga a interferência na Polícia Federal (PF). A apuração teve início em abril de 2020 após as denúncias do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
O pedido foi feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) e o julgamento que definiria o formato do depoimento de Bolsonaro ainda na tarde desta quarta-feira foi suspenso. De acordo com o órgão, o objetivo de Bolsonaro é “a plena colaboração com a jurisdição” da Suprema Corte.
“O Requerente manifesta perante essa Suprema Corte o seu interesse em prestar depoimento em relação aos fatos objeto deste Inquérito mediante comparecimento pessoal”, afirma a manifestação assinada pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco.
O órgão também pede que Bolsonaro possa depor em local, dia e hora ajustados e usa como base o Código de Processo Penal, “prerrogativa que compatibilizará o pleno exercício das funções de Chefe de Estado e do seu direito de defesa na ocasião da prestação de depoimento em modo presencial”.