O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai suspender a renovação do contrato do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan para compra de lotes da vacina CoronaVac, desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac. O laboratório é alvo constante de ataques de Jair Bolsonaro.
De acordo com o Valor Econômico, Queiroga já teria vetado a aquisição de novas doses após um “estudo” encomendado pelo próprio Bolsonaro ao titular da pasta.
Além dos ataques contra a eficácia comprovada da vacina, classificando como “experimental”, Bolsonaro já acusou o Butantan de superfaturamento na venda da CoronaVac ao seu governo, sem apresentar provas.
Na sua acusação infundada, Bolsonaro disse que o laboratório chinês que produz a CoronaVac ofereceu ao Governo Federal 5 dólares por dose, 50% do valor que está sendo cobrado pelo Instituto Butantan.
Já a assessoria do Butantan reiterou que tem a exclusividade da CoronaVac para toda a América Latina e a Sinovac também já soltou nota para esclarecer “que o instituto é o único representante da Sinovac no Brasil e na América Latina para a comercialização da CoronaVac”.