Um grupo de economistas defensores da agenda reformista pediram ao Congresso Nacional que não coloquem em votação as tais reformas em votação enquanto Jair Bolsonaro e Paulo Guedes estiverem no comando do país. Com isso, esse agenda ficaria com o próximo presidente eleito.
Esses economistas temem que essas votações na constância do Governo Bolsonaro gere uma captura do Orçamento por grupos privilegiados, econômicos e políticos, e de impor dificuldades a mudanças feitas pelo próximo chefe do executivo que tenha projetos melhores e uma base parlamentar que não distorça essas propostas.
O pesquisador Fábio Giambiagi, do FGV Ibre, afirmou a Folha que tentar minimizar os impasses do Orçamento, especialmente nas emendas parlamentares pode resultar na aprovação de algo pior pelo Congresso.
“Emergencialmente, eu gostaria que nada fosse feito, porque o risco de sair uma monstruosidade é enorme, vide privatização da Eletrobras, essa reforma administrativa meio maluca etc”.
“O que o país tem de fazer é aprovar o Orçamento e deixar essas questões para serem resolvidas pelo próximo governo, na medida em que o governo [atual] se revela fraco e sem condições de passar uma agenda de reformas adequadas, que tramitem e cheguem ao final com uma cara parecida com a inicial”.