Sem citar Bolsonaro, Barroso diz que a ‘compostura’ do chefe de estado faz mal ao Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, que preside o TSE, afirmou que o fracasso dos atos antidemocráticos do 7 de setembro serviram para enterrar de vez o golpismo de Jair Bolsonaro. Com isso, o magistrado avaliou que as instituições saíram vitoriosas e mais fortes.

Antes das manifestações, Bolsonaro intensificou seus ataques contra o magistrado, chegando a acusar de ser a favor de “pedofilia”. Por sua vez, Barroso afirmou em entrevista a Veja que foi alvo de uma “mentira” e que preferiu não responder a ataques pessoais.

Ele também disse que não pensou em processar Bolsonaro por crime contra a honra pois o Congresso não endossaria uma ação penal contra o inquilino do Planalto. Mas por outro lado, Barroso disse, sem citar Bolsonaro, que a compostura de um chefe de estado está fazendo mal ao Brasil.

“Mas eu acho e disse que a falta de compostura de um chefe de Estado faz mal para todo o País. Porque as pessoas começam a achar: ele é um líder, eleito com 58 milhões de votos, portanto, se ele usa um vocabulário chulo, se ele acha que pode ofender as pessoas, se ele acha que pode destilar ódio, muitas pessoas se impressionam com isso. E não por acaso a rede social tá inundada dessas pessoas desencontradas espiritualmente, devastadas pelo mal, destilando ódio por toda parte”.

Assista a entrevista na íntegra!

Cláudia Beatriz:
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