A advogada Bruna Morato que está representando um grupo de médicos que fizeram um dossiê de denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior revelou em seu depoimento a CPI da Pandemia que teme pela sua vida e pediu proteção aos senadores.
“Eu tenho grande preocupação com o que vai acontecer com a minha vida depois de hoje”, disse. De prontidão, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), solicitou que a Polícia Federal oficialize ainda nesta terça, 28, o pedido de proteção para a profissional.
Ao todo, são 15 médicos que fizeram o dossiê. No documento entregue a CPI, eles afirmam que nove pacientes morreram, mas a pesquisa da Prevent Senior cita apenas dois óbitos. Os médicos também alegam coação por parte da empresa para prescrever medicamentos do chamado “Kit-COVID”, sem consentimento de pacientes e familiares.
Ainda durante seu depoimento, a advogada falou sobre um prédio que a Prevent Senior usa como unidade hospitalar na Vila Olímpia, em São Paulo, e que não possui alvará e muito menos estruturas para tratar pacientes com COVID-19.
“Acabou de chegar uma denúncia para mim, encaminhada pelos médicos, que relatam que existe uma unidade de um prédio comercial que foi transformado em Unidade Hospitalar, sem o devido alvará, onde estão sendo encaminhados os pacientes que fazem tratamento paleativo”, denunciou.
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