O ex-prefeito de Salvador e presidente Nacional do DEM, ACM Neto, disse nesta segunda-feira, 27, que o novo partido que será criado a partir da fusão com o PSL terá candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2022, mas que o apoio a reeleição de Jair Bolsonaro será livre na nova legenda.
Com a fusão, Neto vai assumir a posição de secretário geral da legenda. “(Ter candidatura própria a presidente) Não significa que a gente pretenda estabelecer qualquer tipo de constrangimento para as lideranças e figuras do partido que eventualmente em seus Estados tenham uma situação distinta da nacional”, disse o líder baiano ao Estadão.
O novo partido será presidido pelo atual mandatário do PSL, deputado federal Luciano Bivar. Como consequência da fusão, o novo partido terá maior fundo eleitoral e partidário, maior tempo de rádio e televisão para o próximo pleito e terá a maior bancada da Câmara com 81 deputados. Além disso, a legenda terá três governadores e sete senadores.
O demista também falou sobre os problemas regionais que naturalmente apareceram após a tese da fusão ter ganhado corpo. “A grande maioria das questões estará resolvida até a convenção. Outras questões não estarão e as que não estiverem vão continuar sendo tratadas posteriormente sempre no espírito de buscarmos consenso e o que pode ser o projeto mais forte e competitivo para o próximo ano. Na medida que os dois partidos se tornarem uma coisa só, o objetivo é comum, ou seja, o que é que cada estado pode trazer de mais musculatura e mais força”.
Alexandre Neres
27/09/2021 - 20h10
Bem, agora já dá pra imaginar Bozó e Ciro compartilhando o mesmo palanque ao lado de ACM Netho na boa terra.