O ex-presidente Michel Temer (MDB) também resolveu entrar na discussão sobre a tal da regulação da mídia, tema que voltou a tona após o ex-presidente Lula (PT) propor isso para o seu eventual governo, caso vença as eleições de 2022.
Em artigo publicado na Folha, Temer escreveu o texto no seu clássico estilo do “juridiquês” e disse, logo no início, que defender a liberdade da imprensa “não se trata de protegê-la em função do jornalista ou do empresário de comunicação” mas “que a liberdade de imprensa é conteúdo de um continente maior chamado liberdade de informação”.
Em outro trecho, o emedebista deixou claro que a liberdade de imprensa não está protegida de erros ou exageros na informação e que por isso, o “sistema normativo prevê, de fora parte o direito de resposta, também ações penais por injúria, difamação ou calúnia, além de ações cíveis de indenização por dano material, moral ou à imagem”.
Em seguida, Temer manda um recado. “Os que se insurgem contra a informação veiculada pela imprensa amesquinham a democracia. Se o governo, nas democracias, é para o povo e pelo povo, não há como sonegar-lhe fatos que devem ser levados a seu conhecimento”.
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