Cerca de cinco funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro, já admitiram que não chegaram a trabalhar na Câmara Municipal do Rio. Eles foram contratados e não houve registro de atraso no salário.
O Ministério Público do Rio de Janeiro trabalha com indícios de esquema de peculato, roubo do dinheiro público, no gabinete de Carluxo. Na terça, 31, o MP ordenou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador.
“Não trabalhei em nenhum gabinete, não. Minha família lá que trabalhou, mas eu não”, disse Marta Valle, mulher do ex-cunhado de Bolsonaro, em 2019 para a revista Época. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”.
Já Gilmar Marques, ex-cunhado de Ana Cristina e morador de Rio Pomba (MG), cidade a quase 300 quilômetros do Rio, também assumiu que se quer lembrava do serviço e do salário que recebia por ser funcionário do filho de Bolsonaro.
“Meu Deus do céu. Ah, moça, você está me deixando meio complicado aqui. Eu ganhava? Isso aí você deve estar enganada”.
Com informações do O Globo.