Cunha não pode acessar integralmente as mensagens da Spoofing, decide STF

FOTO: IGO ESTRELA/GETTY IMAGES

A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 31, que o ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ) não pode acessar de forma integral as mensagens apreendidas pela Operação Spoofing. Os ministros decidiram seguir o voto do relator, Ricardo Lewandowski.

O emedebista queria todas as mensagens dos integrantes da extinta Operação Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro, responsável pela sua condenação. Os advogados do ex-parlamentar usaram como argumento o fato do ex-presidente Lula ter tido acesso e ele não, o que configuraria uma suposta omissão do STF.

Em maio deste ano, Lewandowski chegou a atender um pedido da defesa de Cunha e permitiu o acesso parcial das mensagens. Para justificar sua decisão, o magistrado alegou o direito à ampla defesa.

Só que desta vez, o ministro disse que o emedebista não poderia pedir a extensão do acesso baseado numa ação onde não é o paciente. “Não se pode buscar prevalecer a autoridade de uma decisão proferida em processo de natureza subjetiva à parte estranha àquela relação processual”.

Leia o voto do relator clicando aqui.

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