O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), falou pela primeira vez sobre a articulação do mundo empresarial e dos banqueiros para um manifesto em defesa das instituições democráticas.
O pepista afirmou que conversou com o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, e ambos acordaram que o documento só será divulgado após as manifestações (de cunho golpista) no 7 de setembro.
“A nota não é da Febraban, é da Fiesp com a participação de mais de 200 entidades do setor produtivo. Virou uma nota da Febraban com reflexos para a Caixa Econômica Federal e para o Banco do Brasil desproporcional aos seus interesses”, disse ao O Globo.
“Conversei com Skaf neste domingo e, como não tem um prazo para a divulgação do manifesto, ficou combinado que não será nesta semana. Vai aguardar as comemorações do Sete de Setembro”, completou.
A data de comemoração nacional está sendo usada por Jair Bolsonaro para insuflar atos com ameaças de ruptura as instituições democráticas em todo país. Lira também falou que o manifesto não terá citação de Bolsonaro e que a nota teria como objetivo apaziguar o ambiente.
Paulo
30/08/2021 - 18h42
Haja saco!