O manifesto que foi elaborado pela FIESP e pela Febraban não tinha nenhuma crítica direita contra Jair Bolsonaro. Com o título “A Praça é dos Três Poderes”, o documento foi vazado e assinado por mais de 200 entidades empresariais.
Em entrevista coletiva ao lado do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Paulo Guedes disse que Paulo Skaf, que preside a federação, suspendeu a divulgação do documento por supostas “ataques” ao governo de Jair Bolsonaro.
Leia o manifesto na íntegra!
A praça é dos três poderes
A Praça dos Três Poderes encarna a representação arquitetônica da independência e harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, essência da República. Esse espaço foi construído formando um triângulo equilátero, cujos vértices são os edifícios-sede de cada um dos poderes.
Esta disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais. Em resumo, a harmonia tem de ser a regra entre eles.
Este princípio está presente de forma clara na Constituição Federal, pilar do ordenamento jurídico do país. Diante disso, é primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição nos impõe.
As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população.
Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira.
Sandro Pavezzi
30/08/2021 - 19h21
Este manifesto e um pedido do retorno de LULA.
Paulo
30/08/2021 - 18h40
Dá-lhe manifesto! Mas faltou uma “conclamação à ordem”…