Por Altamiro Borges
O Bolsonaro está cada dia mais isolado e acuado. Até o “apaziguador” Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, parece que desistiu da paz com Jair Bolsonaro. Mais ágil do que o normal, ele negou a abertura do processo impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitada pelo desesperado fascista do Planalto.
Diante da negativa, o derrotado presidente desabafou em entrevista à rádio Jornal Pernambuco nesta quinta-feira (26) que “nessa briga [contra o STF] eu estou praticamente sozinho… Os poderes são independentes. Eu entrei com a ação para que o processo fosse avante… O [Rodrigo] Pacheco entendeu e acolheu uma decisão da advocacia do Senado”.
O chororô do fascista, porém, não deve iludir ninguém. Apesar da nova derrota, ele vai insistir em jogar “fora das quatro linhas da Constituição”, apostando no caos e na desestabilização política. Como atesta a Folha, “Bolsonaro vem inflamando seus apoiadores no embate contra o STF, que deve ser um dos principais alvos do protestos de 7 de setembro”.
Os sinais são tensos no horizonte. Tanto que “o Supremo Tribunal Federal prepara esquema especial de segurança para proteger o prédio da Corte, em Brasília, no feriado de 7 de setembro, quando os bolsonaristas estão convocando manifestações contra o Judiciário na Esplanada dos Ministérios”, informa o site Metrópoles.
“O esquema está sendo organizado por integrantes do Supremo e da PM do Distrito Federal. Uma das ideias é cercar o prédio da Corte não só com grades de ferro como com PMs, para evitar invasões e depredações. Fontes do STF ressaltam que, além do prédio-sede da Corte, localizado na Praça dos Três Poderes, o órgão já havia reforçado a segurança pessoal de todos os 11 ministros do tribunal há alguns meses, quando bolsonaristas intensificaram ataques aos magistrados”.
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