O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o afastamento do delegado da Polícia Federal, Felipe Leal, do inquérito que investiga se Jair Bolsonaro interferiu na autonomia do órgão.
O magistrado tomou a decisão após o delegado solicitar informações que na avaliação de Moraes estão fora do “escopo das investigações”.
No despacho, Moraes afirma que em vez de apurar fatos relacionados a possível interferência de Bolsonaro na PF, o delegado pediu informações sobre os atos diretor-geral do órgão e de investigações sob alçada da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ou seja, nenhum desses pedidos têm relação com a denúncia feita por Sérgio Moro antes de pedir demissão do Ministério da Justiça.
Por exemplo, entre os pedidos estão relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que teriam fornecido informações à defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), investigado por supostamente desviar recursos de funcionários de seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de janeiro, no esquema das “rachadinhas”.
“Não há, portanto, qualquer pertinência entre as novas providências referidas e o objeto da investigação”, diz o ministro.
“Verifico que as providências determinadas [para apurar a interferência de Bolsonaro] não estão no escopo desta investigação, pois se referem a atos que teriam sido efetivados no comando do DPF Paulo Maiurino, que assumiu a Diretoria-Geral da Polícia Federal em 6/4/2021, ou seja, após os fatos apurados no presente inquérito e sem qualquer relação com o mesmo”.
Com informações da Conjur.
Ronei
27/08/2021 - 20h07
Esse careca é um fascistiode puro, nada mais.