Em depoimento nesta terça-feira, 24, na CPI da Pandemia no Senado, o sócio da Belcher, Emanuel Catori, assumiu que chegou ao Ministério da Saúde pela interlocução do líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
Ele confirmou que teve uma reunião com o pepista no dia 15 de abril para falar sobre o fornecimento de medicamentos para a pasta. Porém, o sócio da empresa negou que se aproveitou da ocasião para falar sobre a vacina da farmacêutica chinesa CanSino.
“Em 15 de abril, eu participei de uma audiência no ministério promovida pela Frente Parlamentar de Medicamentos, que é presidida pelo Deputado Ricardo Barros. Na reunião havia outras seis empresas, e não tratava de vacinas, muito menos da Convidecia”.
“Em nenhum momento eu poderia falar sobre a CanSino porque ainda eu não estava autorizado a falar sobre a vacina. Legalmente, eu não poderia falar em nome da CanSino”.
Assista o depoimento na íntegra!