Em declínio nas pesquisas e cada vez mais isolado politicamente, Jair Bolsonaro resolveu criar outra cortina de fumaça para continuar sendo pauta no debate político.
Dessa vez, o Palácio do Planalto protocolou no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Como Bolsonaro e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) estão fora de Brasília, não houve entrega formal.
Ainda hoje, Moraes autorizou que a Polícia Federal cumprisse mandados de busca e apreensão contra o cantor Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), ambos aliados de Bolsonaro e que reforçaram o golpismo contra as instituições democráticas. Na semana passada, o magistrado também determinou a prisão de Roberto Jefferson (PTB) por ameaçar o STF.
No pedido, Bolsonaro argumenta que “não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito. Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o presidente da República e contra cidadãoes que vem tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas”.
Após o protocolo, o pedido será submetido a secretaria-geral da Mesa do Senado para autuação e depois vai a tramitação como uma petição na Casa. Pacheco será o primeiro a se manifestar nessa fase de tramitação, ou seja, deve avaliar se estão presentes os pressupostos de admissibilidade.
Rosinei Brandão
20/08/2021 - 22h07
Cada vez mais ridículo, cada vez mais imbécil como diz a imprensa argentina. Naturalmente mais um comentário inútil de minha parte. Mas eu nem tô aí.
galinzé
20/08/2021 - 21h45
Quem marcou a presença do Adelio Bispo no Congresso o mesmo dia da facada…?
Alguém aí faz ideia ou foi teletransporte ?
Tony
20/08/2021 - 21h36
A única oposição a esse Governo é o STF, da esquerda o nada absoluto…sem discurso político, sem propostas, sem nada.
Só palavras de ordem vazias e narrativas abortadas ainda antes do ato sexual.
Basta ter mais de 12 anos para perceber que Bolosnaro se reelege fácil em 2022.
Kleiton
20/08/2021 - 21h33
É óbvio que não dará em nada mas é o pode ser feito diante das medidas autoritárias que não competem ao STF.
O STF com essas medidas perde cada dia mais o respeito dos brasileiros e ao mesmo tempo está dando munições ao Governo.