O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a tendência é que os senadores rejeitem a PEC da reforma eleitoral aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados. Um dos pontos da proposta é a volta das coligações eleitorais e praticamente o fim da cláusula de barreira.
“A tendência é de manutenção do sistema político tal como é hoje, um sistema proporcional, sem coligações, com a cláusula de desempenho, para que possamos projetar ao longo do tempo um cenário que vai ser positivo, de menos partidos políticos e consequentemente de melhor legitimidade da população”, revelou em coletiva de imprensa.
Mas apesar do posicionamento, Pacheco também disse que fechou compromisso com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de apreciar e colocar a PEC na pauta do Senado.
“Sim, eu falei com o presidente Lira que, em respeito à Câmara, de um tema que é muito sensível e importante para a população, que tivéssemos esse compromisso do Senado se pronunciar a respeito, não necessariamente convergindo, mas que possa ser submetido ao plenário”.
A proposta deve passar primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, presidida por Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“É uma Proposta de Emenda à Constituição, deve ser submetida à CCJ, o presidente Davi Alcolumbre deverá, então, pautar essa matéria, e na sequência vem ao plenário. Tudo dentro de um tempo, o mais rápido possível, para que haja um pronunciamento definitivo em relação a essa matéria”.
Adenor
18/08/2021 - 20h43
Já q não se quer avançar para o distrital misto (e o parlamentarismo), o melhor é deixar como foi da última vez.