Na sessão conjunta de comissões da Câmara dos Deputados, o ministro da Defesa, general Braga Netto, disse que a nota golpista assinada por ele e os três comandantes das Forças Armadas contra as declarações do presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), não foi ‘precipitada’.
No início de julho, Aziz disse após pedir a prisão do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, que “havia muito tempo” que o “lado podre” das Forças Armadas não estavam envolvidas em escândalos de corrupção.
Horas depois da afirmação do congressista, Braga Netto e os comandantes afirmaram na nota de cunho golpista que Aziz teve o objetivo de “desrespeitar as Forças Armadas” e “generalizar esquemas de corrupção”.
“Esclareço que a emissão de resposta não se tratou de uma decisão precipitada”, assumiu o general. Segundo o militar, houve uma suposta consulta as forças por meio dos comandantes.
“Ao contrário. Houve uma consulta às Forças. Os comandantes foram chamados. E por intermédio desses comandantes. Foram chamadas por intermédio desses comandantes. Levaram-se em conta o cenário atual, as consequências danosas advindas da injustiça cometida, e o prejulgamento, onde a parte se confunde com o todo”.
“Onde as suposições são transformadas em verdades. E onde as instituições seculares são citadas de maneira injusta, sendo maculadas em sua reputação junto à sociedade brasileira”.
Assista a sessão na íntegra!
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