Nesta segunda-feira, 16, o governo da China anunciou que deseja manter relações diplomáticas “amistosas e de cooperação” com o governo do Talibã no Afeganistão.
O grupo fundamentalista islâmico tomou o controle do país durante o final de semana após travar uma guerra contra os EUA desde 2001.
A decisão do governo chinês foi ocasionado pelo fato dos países dividirem uma pequena fronteira de 76 quilômetros, especificamente com a província de Xinjiang, uma das áreas mais sensíveis da China onde reside uma minoria muçulmana.
O governo de Xi-Jinping não deseja que o Talibã exerça influência na região com o intuito de insuflar movimentos separatistas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que o país quer manter “a política da boa vizinhança e a cooperação amistosa” e que o governo “respeita o direito do povo afegão de determinar de forma independente seu próprio destino”.