O Governo Bolsonaro investiu pesado para aprovar a PEC do voto impresso. Na véspera da votação, o Planalto liberou R$ 1,03 bilhão de emendas individuais, recurso que abastece diretamente à base eleitoral dos governistas.
Bolsonaro usou o mecanismo do “cheque em branco” para comprar os votos. Nessa tipo de operação, deputados e senadores transferem o dinheiro a prefeitos e governadores sem nenhum tipo de transparência.
De acordo com o Estadão, o total do repasse pelo “cheque em branco” foi de R$ 2,8 milhões liberados no primeiro semestre deste ano.
Dos 229 deputados que disseram sim a PEC do voto impresso, 131 (57%) receberam esses recursos no dia 2 de agosto, três dias antes da proposta da deputada Bia Kicis (PSL-DF) ser analisada na Comissão Especial. Esse valor se refere às emendas individuais previstas no Orçamento de 2021,