A Câmara dos Deputados iniciou na noite desta quarta-feira, 11, as mudanças no sistema político brasileiro e uma das primeiras medidas aprovadas pela maioria foi a volta das coligações proporcionais. Foram 339 votos a favor e 123 contra. Os destaques que podem alterar o texto serão votados na sessão do Plenário desta quinta-feira, 12.
Porém, os deputados rejeitaram um trecho da PEC (125/2011) que tratava da adoção do chamado distritão. Nesse sistema, são eleitos apenas os mais votados, ignorando o peso e a proporcionalidade da legenda.
Os críticos das coligações alegam que com a volta desse pontos, os partidos grandes serão os mais beneficiados. Contudo, é preciso lembrar que os partidos médios e pequenos, que fazem parte do jogo democrático, enxergam a volta das coligações como uma forma de escaparem da extinção devido a cláusula de barreira.
No sistema de coligações, os partidos podem se juntar em alianças legítimas e democráticas para disputar as eleições para os cargos no Legislativo. Com isso, a quantidade de votos dos candidatos de uma coligação é somada e dividida pelo quociente eleitoral.
Outro ponto aprovado pelos deputados foi a mudança da divisão do Fundo Eleitoral. Com a mudança, as candidaturas de mulheres e negros para a Câmara Federal terão contagens duplas de votos com o objetivo de reforçar a distribuição de recursos entre as legendas. Esses pontos serão aplicados nas eleições entre 2022 e 2030.
Veja aqui como cada deputado votou pela proposta. A volta das coligações partidárias foi votada no Destaque 14.
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