O arquivamento da PEC do voto impresso decidida em votação no Plenário da Câmara dos Deputados não foi suficiente para Jair Bolsonaro.
Na manhã desta quarta-feira, 11, ele voltou a atacar as urnas eletrônicas e a colocar em cheque a lisura das eleições em 2022.
Ao lado do seu filho ’01’, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), ele disse para alguns apoiadores que os resultados do pleito no ano que vem “não serão confiáveis” e que a votação na Câmara foi “dividida”.
“É sinal que metade não acredita 100% na lisura dos trabalhos do TSE. Eu não acredito que o resultado ali, no final, seja confiável. Dessa outra metade que votou contra, você tira PT, PCdoB, PSOL, que para eles é melhor o voto eletrônico. Tirando esses partidos de esquerda, muita gente votou preocupado. Realmente estamos com problemas. Essas pessoas aí decidiram votar com o ministro lá, presidente do TSE. Não é que está dividido, é uma eleição em que não vai se confiar no resultado das apurações”.
“Sinalizamos uma eleição em que não vai se confiar no resultado da apuração. Não tem explicação o que estão fazendo. O que estão fazendo é eleger uma pessoa na fraude, uma pessoa que esteve aqui à frente do Executivo, não vamos chamar de presidente”, completou.
Para ter levado a PEC do voto impresso ao Senado, o governo precisava de 308 votos favoráveis a proposta. Contudo, o placar foi de 229 favoráveis ante 218 contra e com isso a PEC foi arquivada.