Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o ex-presidente Lula (PT) são os favoritos pelos baianos para assumirem o Palácio de Ondina (Governo da Bahia) e o Palácio do Planalto (Governo Federal), respectivamente.
Na pesquisa para o executivo estadual, Neto aparece com 50% das intenções de voto contra 24,1% do senador Jaques Wagner (PT) que já lançou sua pré-candidatura ao governo baiano com apoio de Lula e já começa a se aproximar do demista. Os outros possíveis candidatos, juntos, somam 9%. Branco e Nulo são 11,7% e Não sabe, 5,2%.
No segundo cenário e com apenas três nomes na disputa, Neto continua à frente com 52,3%. O senador petista registra 25,4% e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), com 4,5% das intenções de voto. Nesse cenário, os brancos e nulos são de 11,9% e Não sabe, 5,9%.
Um detalhe interessante é que o Paraná Pesquisas também fez um cenário de dobradinhas e a influência dos candidatos a presidência da República na eleição local e mostra que ACM Neto com apoio de Ciro Gomes (PDT) e Jaques Wagner com apoio de Lula (PT) aparecem com 37,9% e 35%, respectivamente.
Já no levantamento para o Executivo Federal, o ex-presidente Lula (PT) também lidera de forma isolada com 47,1% das intenções de voto enquanto Jair Bolsonaro aparece com 23,7%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi mencionado por 8,7% dos entrevistados e o ex-juiz Sérgio Moro por 3,8%. João Doria (PSDB) registrou 2% e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) com apenas 0,6%. Brancos e Nulos são 9,4% e Não sabe, 4,7%.
Rui Costa com alta aprovação
A pesquisa também levantou a avaliação dos baianos sobre a gestão do governador Rui Costa (PT) que será um dos fiadores da candidatura de Jaques Wagner à sua sucessão. Cerca de 66% dos entrevistados aprova a administração do petista enquanto 28,9% desaprova o governo. Não sabe é 5,1%.
O Paraná Pesquisas ouviu por telefone cerca de 2.008 eleitores da Bahia entre os dias 4 e 7 de agosto. A margem de erro é estimada em dois pontos para mais ou para menos.