Nesta segunda-feira, 9, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), concedeu entrevista ao site O Antagonista e falou sobre o desfile de blindados convocado pelo Ministério da Defesa para esta terça-feira, 10, no mesmo dia que a Câmara vai analisar a PEC do Voto Impresso.
“Não é que eu apoie essa demonstração. Eu procurei informações. Essa operação Formosa acontece desde 1988 aqui em Goiás, com movimentações da Marinha. E neste ano estarão acrescidos o Exército e a Aeronáutica. Então não é uma coisa que foi inventada”, afirmou.
“Mas também nunca houve um desfile para ir a Formosa, na Esplanada dos Ministérios, e parar na frente do Palácio do Planalto”, completou.
Mas, mesmo diante desse ato de intimidação do Governo Bolsonaro, Lira avalia que a Câmara não vai deixar de votar a PEC do Voto Impresso.
“Nós não deveremos ter problema. Se os deputados quiserem e a população achar que é conveniente, a gente pode adiar a votação, porque quando nós discutimos esse assunto na semana passada, eu quero entender, quero acreditar que esse movimento já estava programado, só não é usual”.
Ele também falou que ligou para Jair Bolsonaro que por sua vez negou qualquer tipo de intimidação ou ameaça contra o Congresso Nacional.
“Mas quero dizer que não é usual, e esse tipo de especulação cabe nesse momento, muito embora a coincidência trágica da agenda da Câmara com essa passagem dos blindados para Formosa realmente apimenta esse momento”.
Assista a entrevista completa!
Ronei
10/08/2021 - 08h13
Pq os bozonaristas nunca tem coragem de dizer o que pensam???
Luiz Alberto
10/08/2021 - 08h11
Lira é um trágico desastre! O pior é que o distritão do centrão tá passando!
claudio
10/08/2021 - 07h39
Esse lira é falso do carai. Lambe botas do bozo. fora lira e bozo cagão.
Alexandre Neves
10/08/2021 - 00h43
É uma trágica coincidência que tenha uma tanqueciata enquanto a Câmara dos Deputados está acéfala, presidida por um asno incapaz de defender a Casa do Povo, deixando-a ser vilipendiada a este ponto.
Daniel
09/08/2021 - 21h59
Não tem nada a ver uma coisa com a outra. A PEC será votada e não passará.