Nesta sexta-feira, 6, Jair Bolsonaro voltou a atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, com fake news durante um evento com aglomeração em Joinville (SC). Bolsonaro insistiu na tese inverídica que Barroso defende a pedofilia, liberação das drogas e a liberdade de terroristas.
“Não estou atacando o STF. Não ofendi nenhum ministro, apenas falei a ficha do senhor Barroso. Defensor do terrorista Battisti, favorável ao aborto, à liberação das drogas, à redução da idade para estupro de vulneráveis. Ele quer que nossas filhas e netas de 12 anos tenham relações sexuais sem problema nenhum”, disse.
“Estou atacando o Barroso? Não estou. Ele deveria se orgulhar em ouvir da minha parte a verdade. É ele quem fala que as urnas são invioláveis. O termo mais adequado seria ‘impenetráveis’. Não vou complementar. Esse tipo de gente quer decidir as eleições do ano que vem”.
Não é a primeira vez que Bolsonaro propaga fake news sobre o magistrado da Suprema Corte. No último dia 10 de julho, em Porto Alegre (RS), ele declarou após fazer a tal motociata, ao lado do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que Barroso “defende a redução da maioridade para estupro de vulnerável, ou seja, beira a pedofilia o que ele defende”.
Minutos após a mentira de Bolsonaro, o STF divulgou nota esclarecendo que “no caso que o presidente (…) usou para acusar Luís Roberto Barroso de defender a redução de maioridade para estupro de vulnerável – o que para ele beiraria a defesa da pedofilia –, o ministro do Supremo Tribunal Federal fez exatamente o oposto: votou pela continuidade da ação penal contra um jovem de 18 anos que manteve relações com uma menina de 13”.
“Durante julgamento do habeas corpus 122.945, em março de 2017, Barroso abriu divergência e esteve na corrente vencedora que manteve a ação penal por estupro de vulnerável contra o rapaz. Foi ele o redator do acórdão para o prosseguimento do processo”.
Duilio
07/08/2021 - 10h31
Barroso é o tipico burgues da zona sul de copacabana, presunçoso, metido, com nojinho de pobre e auto proclamado iluiminista.