O relator do projeto do voto impresso, deputado Filipe Barros (PSL-PR), protocolou hoje o texto substutivo, que deverá ser analisado pelos membros da Comsisão Especial.
O novo texto desistiu de adotar contagem mecanizada dos recibos impressos, e optou “por adotar uma nova alternativa: a contagem pública e manual dos votos impressos”.
A versão também diminui o poder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao reduzir seu papel nas investigações sobre eventuais denúncias nos processos de votação, e autorizar que eleitores acompanhem a contagem manual dos votos impressos.
Uma outra alteração visa derrubar a regra da anualidade, segundo a qual mudanças na legislação eleitoral só poderiam ser implementadas um ano antes de serem aprovadas. O relator tenta, com isso, fazer com que as mudanças tenham validade para as eleições de 2022.
Opinião do blog: as mudanças propostas pelo relator deixam claro que o objetivo do projeto do voto impresso visa tão somente tumultuar.
Se a introdução do voto impresso geraria imensas dificuldades na apuração, como uma extrema lentidão no processo, além do risco de quebra de sigilo, uma contagem manual, sem uso de máquinas, e com presença de militantes políticos no local, intensificaria dramaticamente esses problemas.
Beto
05/08/2021 - 10h13
Contagem manual seria ridículo. O problema da urna eletrônica não é esse. A dúvida é qto a certeza de que o voto foi gravado na memória da urna da exata maneira como foi digitado pelo eleitor. A auditoria disso seria feito por amostragem e não por contagem total manual.
Voltar à contagem manual seria uma insanidade ridícula.
franco
04/08/2021 - 18h22
E’ o que fazem os paises desenvolvidos…contam manualmente voto por voto e sem isteria nenhuma.
Rodrigo
05/08/2021 - 00h23
Países desenvolvidos não tem um psicopata na presidência e nem milhares de milicos inúteis entulhados no governo