Nesta segunda-feira, 2, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, reabriu os trabalhos da Suprema Corte respondendo aos ataques de Jair Bolsonaro e do ministro da Defesa, general Braga Netto, contra o sistema eleitoral e as instituições democráticas.
Sem citar o nome de Bolsonaro, Fux disse que “os juízes precisam vislumbrar o momento adequado para erguer a voz diante de eventuais ameaças”.
O magistrado também cobrou cobrou respeito às instituições, mas alertou que a manutenção da democracia exige permanente vigilância. “Harmonia e independência entre os poderes não implicam impunidade de atos que exorbitem o necessário respeito às instituições”.
Fux deixou no ar que punições aos ataques de Bolsonaro estão no radar do STF. “Nós, do Supremo Tribunal Federal, ainda quando nossas atuações tenham que ser severas, jamais abdicaremos os nossos deveres e responsabilidades”.
“Os Poderes em geral atuam independentes e harmônicos, sem que haja superpoderes entre aqueles instituídos pela ordem constitucional. Permanecemos atentos aos ataques de inverdades à honra dos cidadãos que se dedicam à causa pública. Atitudes desse jaez deslegitimam veladamente as instituições do país; ferem não apenas biografias individuais, mas corroem sorrateiramente os valores democráticos consolidados ao longo de séculos pelo suor e pelo sangue dos brasileiros que viveram em prol da construção da democracia de nosso país”.
Alexandre Neres
02/08/2021 - 22h30
Como dizia o Barão de Itararé, de onde não se espera nada, é daí que não sai nada mesmo.
Diferentemente dos discursos tonitruantes em favor da Lava Jato, conquanto desprovidos de conteúdo, “In Fux we trust” proferiu um palavrório insosso, sem citar nomes.
Anunciou aos quatro ventos uma fala bombástica, porém ficou a desejar.
Não teve colhão pra peitar Bolsonero.
A montanha pariu um rato.
Daniel
02/08/2021 - 21h56
O STF faz clara oposição a Bolsonaro por falta absoluta da esquerda, faz lei, interfere no executivo, etc…
Esse STF a moda brasileira é só mais uma das bizarrices tupiniquim.